Mário Augusto
(1895-1941)
Mário Augusto: Notas biográficas, Galeria
"Não deixou de pintar as paisagens, lugares e personagens da sua terra e arredores, estando muito divulgado o seu quadro em que retrata “O Latoeiro”.
Os trabalhos do artista figueirense Mário Augusto começaram a integrar o acervo do Museu Municipal Santos Rocha a partir da década de 40, num período da história desta Instituição em que era clara a preocupação por parte do director, Prof. Vítor Guerra, em homenagear não apenas o seu fundador, António dos Santos Rocha, como também alguns ilustres figueirenses.
O primeiro trabalho a dar entrada no Museu foi um dos mais belos óleos de Mário Augusto, intitulado, Miragem na Doca, depositado pelo próprio artista em 1940, e que viria mais tarde a tornar-se doação. Imediatamente foi adquirida mais uma obra do artista, premiada com o 1.º prémio do Salão Estoril em 1938, intitulada Isaura – tipo das Alhadas.”
A partir de 1942 outros trabalhos de Mário Augusto integram a colecção de pintura da colecção do Museu Municipal da Figueira da Foz fruto, da acção pessoal e insistente de Vítor Guerra perante familiares e outros particulares possuidores de trabalhos deste artista, numa missão apoiada pelo Grupo dos Amigos do Museu, fundado a 1 de Maio de 1939, que tinha por finalidade “promover o enriquecimento das colecções e fazer a sua propaganda”.
Em 1945 a reinstalação do Museu no andar superior da Câmara Municipal contemplava uma sala designada Sala Mário Augusto que, entre trabalhos escultóricos de outros artistas, englobava maioritariamente as obras de pintura deste artista figueirense.
Entre a década de 40 e 70, formou-se pois na instituição a Colecção Mário Augusto, através de diversas doações, por parte de familiares e amigos mais chegados do artista, assim como por algumas aquisições e legados, não só de trabalhos a óleo sobre tela ou madeira, alguns premiados nos Salões e Exposições da SNBA, como igualmente muitos dos seus desenhos académicos e diversos esboços e estudos que Mário Augusto ia cuidadosamente rabiscando em qualquer papel. A irmã do artista doou também ao museu em data indeterminada, um conjunto de trinta e seis estudos, desenhos a lápis e carvão sobre papel.
A colecção Mário Augusto do Museu Municipal integra hoje diversos rabiscos, apontamentos e desenhos a carvão ou sanguínea, obras a óleo, a pastel ou sanguínea em retratos, paisagens e naturezas mortas, situados num espaço cronológico de 1911 a 1941, permitindo avaliar e perceber o primor e versatilidade técnica deste artista figueirense, nascido na freguesia das Alhadas, no dia 23 de Julho de 1895 e falecido em 18 de Agosto de 1942.( in http://www.figueiradigital.com/?mid=4&peca=37)
O primeiro trabalho a dar entrada no Museu foi um dos mais belos óleos de Mário Augusto, intitulado, Miragem na Doca, depositado pelo próprio artista em 1940, e que viria mais tarde a tornar-se doação. Imediatamente foi adquirida mais uma obra do artista, premiada com o 1.º prémio do Salão Estoril em 1938, intitulada Isaura – tipo das Alhadas.”
A partir de 1942 outros trabalhos de Mário Augusto integram a colecção de pintura da colecção do Museu Municipal da Figueira da Foz fruto, da acção pessoal e insistente de Vítor Guerra perante familiares e outros particulares possuidores de trabalhos deste artista, numa missão apoiada pelo Grupo dos Amigos do Museu, fundado a 1 de Maio de 1939, que tinha por finalidade “promover o enriquecimento das colecções e fazer a sua propaganda”.
Em 1945 a reinstalação do Museu no andar superior da Câmara Municipal contemplava uma sala designada Sala Mário Augusto que, entre trabalhos escultóricos de outros artistas, englobava maioritariamente as obras de pintura deste artista figueirense.
Entre a década de 40 e 70, formou-se pois na instituição a Colecção Mário Augusto, através de diversas doações, por parte de familiares e amigos mais chegados do artista, assim como por algumas aquisições e legados, não só de trabalhos a óleo sobre tela ou madeira, alguns premiados nos Salões e Exposições da SNBA, como igualmente muitos dos seus desenhos académicos e diversos esboços e estudos que Mário Augusto ia cuidadosamente rabiscando em qualquer papel. A irmã do artista doou também ao museu em data indeterminada, um conjunto de trinta e seis estudos, desenhos a lápis e carvão sobre papel.
A colecção Mário Augusto do Museu Municipal integra hoje diversos rabiscos, apontamentos e desenhos a carvão ou sanguínea, obras a óleo, a pastel ou sanguínea em retratos, paisagens e naturezas mortas, situados num espaço cronológico de 1911 a 1941, permitindo avaliar e perceber o primor e versatilidade técnica deste artista figueirense, nascido na freguesia das Alhadas, no dia 23 de Julho de 1895 e falecido em 18 de Agosto de 1942.( in http://www.figueiradigital.com/?mid=4&peca=37)
Fontes:
http://www.galeriademarioaugusto.blogspot.com/
http://marioaugustonotasbiograficas.blogspot.com/
http://albumfigueirense.blogspot.com/2008/07/mrio-augusto-pintor.html
http://www.figueiradigital.com/?mid=4&peca=37
Raúl Nazaré da Cunha
(1926-2012)
A escola que o meu pai me deu
e me havia de dar
foi mandar-me com doze anos
para Cruz trabalhar.
Seis meses acarretei água,
seis meses fui cozinheiro,
seis meses 300 escudos,
foi quanto ganhei em dinheiro.
O comer que o patrão me deu,
e que me havia de dar,
seis meses de boa sardinha,
todos os dias ao jantar.
Seis meses comi arroz,
todos os dias à noitinha,
e o conduto que me deram,
foi outra vez sardinha.
Abençoado ó mar
que tanta sardinha criaste
deste para a safra toda
ó sardinha ainda sobras-te.
e me havia de dar
foi mandar-me com doze anos
para Cruz trabalhar.
Seis meses acarretei água,
seis meses fui cozinheiro,
seis meses 300 escudos,
foi quanto ganhei em dinheiro.
O comer que o patrão me deu,
e que me havia de dar,
seis meses de boa sardinha,
todos os dias ao jantar.
Seis meses comi arroz,
todos os dias à noitinha,
e o conduto que me deram,
foi outra vez sardinha.
Abençoado ó mar
que tanta sardinha criaste
deste para a safra toda
ó sardinha ainda sobras-te.
Fonte: Facebook do Senhor Raúl Nazaré da Cunha
Fonte: Sic Online - Companhia das Manhãs
Chiquinha